terça-feira, 16 de agosto de 2011

As três coisas em que as empresas iniciantes de sucesso nunca devem economizar

1089775

Há momentos de gastar mais e momentos de economizar para os tempos mais difíceis. Mas quando o assunto é a sua nova empresa, você sabe onde vale a pena aplicar o dinheiro extra?

Abrir um negócio pode ser um grande esforço. Normalmente, você tem inúmeras ideias, mas não tem dinheiro extra sobrando. E o dinheiro que você tem geralmente é emprestado de investidores de risco, de investidores anjos, do banco ou você até mesmo aplica as economias pessoais.

Aloque seu dinheiro de maneira inteligente
Embora algumas pessoas digam que futilidades como planos odontológicos e trajes não sejam necessárias para o sucesso de sua nova empresa, há certas coisas em que você não pode economizar. Três coisas em que as novas empresas de sucesso investem são:

  1. Assessoria jurídica
  2. Finanças e escrituração contábil
  3. Vários computadores confiáveis

Evite a tentação de falsas economias
É tentador querer economizar em serviços como assessoria jurídica e escrituração contábil, especialmente na era da Internet do faça você mesmo. Mas, não se deixe enganar; cortar custos agora resultará em mais custos no futuro. Quando o assunto é conselho especializado, é melhor deixar isso para os especialistas.


"É crucial ter uma assessoria jurídica inteligente desde o princípio. Os erros presentes logo que você abre a sua empresa custarão muito mais para ser corrigidos no futuro”, alerta Shipley. “Você quer ter certeza de ter a estrutura jurídica correta para oferecer suporte ao seu modelo de negócios e à estratégia de angariação de fundos.”

O mesmo é verdadeiro para as finanças e a escrituração contábil de sua empresa. “Se você estiver obtendo dinheiro por meio de participação acionária ou título conversível, arrume um consultor financeiro para ajudar a organizar e iniciar seus livros corretamente”, diz Shipley. “Essa é outra situação de 'pague agora ou pague muito mais no futuro'. Afinal, é melhor ter livros claros e transparentes que serão aprovados pela auditoria do que precisar investir dinheiro e tempo em contabilidade forense no futuro.”


Computadores inferiores poderão dar dor de cabeça
Uma das coisas em que você não pode economizar: computadores confiáveis devem estar no topo da lista. Um grande conjunto de computadores é como um bom par de botas para trabalho: você as utiliza todos os dias e, sem elas, não pode trabalhar.
Imagine sair às compras para comprar aquele bom par de botas de trabalho. Há chances de você ser tentado a comprar um par diferente oferecido por uma fração do preço do par original. Mas existe um motivo pelo qual você está pagando mais pelo par topo de linha: botas mais baratas e de pior qualidade serão menos confortáveis quando você mais precisar delas. E, para não dizer só isso, elas poderão se rasgar antes de você concluir o seu trabalho.

Fonte: www.hp.com

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SENADO REDUZ INSS PARA MICROEMPREENDEDORES E DONAS DE CASA

MEI

O objetivo da mudança é estimular pequenos empreendedores a ingressarem no mercado formal de trabalho.

O Senado aprovou ontém medida provisória que reduz a alíquota de contribuição da Previdência Social de 11% para 5% (cinco por cento) aos chamados microempreendedores individuais que comprovem renda anual de até R$ 36 mil.

O texto, que já foi aprovado pela Câmara, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff, uma vez que não teve mudanças durante sua tramitação no Senado.

Os parlamentares incluíram no texto o mesmo benefício para donas de casa com renda familiar de até dois salários mínimos mensais. Elas ficam autorizadas a participar do sistema de contribuição diferenciado.

"Pelas regras atuais, elas teriam de pagar à Previdência 20% do salário mínimo. Estamos reduzindo essa contribuição para 5%. Com isso, cerca de 10 milhões de donas de casa poderão ser incluídas no sistema previdenciário", disse o senador José Pimentel (PT-CE).

A MP permite a complementação da renda se o microempreendedor usar seus recolhimentos para aposentadoria por tempo de contribuição. A complementação deve ocorrer por meio da aplicação da diferença entre o percentual pago e 20% sobre o valor do salário mínimo, acrescido de juros.

Assim, a alíquota de complementação será de 9% para as contribuições recolhidas até abril de 2011 e de 15% para os meses posteriores.

DEFICIENTES

Durante a tramitação no Congresso, também foi incluído no texto benefícios para pessoas portadores de deficiência que recebam o chamado benefício de prestação continuada.

A MP permite a suspensão temporária do benefício durante o período em que forem contratados formalmente ou realizarem estágios remunerados.

"Hoje, o benefício é cancelado. Com medo de perdê-lo, muitas pessoas com deficiência preferiam ficar fora do mercado de trabalho formal. Com a mudança, a pessoa pode pedir a suspensão e retornar quando ficar desempregada ou sem renda", disse Pimentel.

Ainda foi aprovada emenda que permite ser dependente do segurado da previdência os filhos com deficiência intelectual ou mental que sejam considerados relativamente ou totalmente incapaz por declaração judicial. A emenda foi negociada pelo deputado Romário (PSB-RJ), que tem uma filha com síndrome de down.

Também fica permitido pela MP o pagamento de pensão por morte para os dependentes portadores de deficiência intelectual ou mental, mesmo que tenham acima de 21 anos.

Fonte: 24 HorasNews

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ter carro novo custa R$ 14 mil ao ano

carro novo

Manter um carro novo e pouco utilizado custa, em média, R$ 14 mil por ano no Brasil, segundo cálculo do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Samy Dana. Há alternativas, no entanto, que podem ajudar o motorista a reduzir os gastos.

Especialistas alertam que, no longo prazo, alugar um carro todos os dias não é vantajoso, porque o custo anual seria superior ao de manter um veículo sem uso na garagem. No entanto, ao unir o aluguel de veículos como transporte público (metrô ou ônibus), a economia chegaria a R$ 3 mil, já que o custo anual dessa combinação ficaria em R$ 11 mil.

“É uma opção vantajosa, apesar de sabermos que o conforto não é o mesmo”, diz Dana. Na avaliação de Mauro Calil, especialista em finanças pessoais, para as famílias tradicionais - um casal com dois filhos pequenos -, a necessidade de um segundo carro pode ser questionada em 80% dos casos. “E o terceiro carro, quase ninguém, nesse cenário, precisa ter”, diz. Para ele, porém, não é vantajoso abrir mão do primeiro carro. “É o tipo do gasto que é necessário numa emergência.”

Para Calil, uma rotina sem veículo próprio só poderia ser encarada por aqueles que são solteiros e conseguem utilizar o transporte público com muita facilidade. “Uma pessoa que vive para cima e para baixo, mas é solteira, tem mais flexibilidade. Conforme a família vai se formando, as coisas vão ficando mais amarradas”, argumenta.

NA URGÊNCIA, UM TÁXI - Casado e sem filhos, o fotógrafo Leonardo Costa Tostes optou pelo aluguel de carros no ano passado, quando decidiu vender o seu veículo. Enquanto escolhia um novo modelo nas agências de Belo Horizonte, onde mora, fez as contas e percebeu que, se fosse a pé ao trabalho e alugasse um carro, a economia seria de R$ 3 mil por ano. “Moro muito perto do centro da cidade e, se tenho muita urgência, uso táxi”, diz. “Não pretendo comprar um veículo novo tão cedo.”

Além da economia, o diretor executivo da Yes Rent a Car, Raimundo Teixeira, acredita que os motoristas estão pensando na comodidade ao optar pelo aluguel de veículos. “Alguns motoristas desejam ter mais liberdade e não querem ficar preocupados em pagar IPVA, por exemplo”, diz.

De acordo com Teixeira, o mercado de aluguel de carros é crescente, principalmente com o aumento do poder aquisitivo não só da classe C, mas também da classe B. “O que o brasileiro ainda tem é muita vontade de possuir um carro”, completa Teixeira.

COMPARTILHAMENTO - Além do aluguel, outra opção econômica pode ser o compartilhamento de carro. Em São Paulo, o serviço é oferecido desde julho de 2009 pela Zazcar, única empresa da América Latina a oferecer esse tipo de transporte. São 20 ‘pods’ (espécie de bolsões onde estão os carros para serem alugados) instalados nas principais regiões da cidade, como Paulista, Berrini, Vila Olímpia, Moema e Higienópolis.

Ao todo, há 22 carros disponíveis para fazer os percursos entre os ‘pods’. Até o fim do ano, mais 40 veículos poderão ser usados pelos usuários do compartilhamento. No site da empresa (www.zazcar.com.br) também é possível fazer o cálculo referente ao compartilhamento de carros e descobrir se a opção é vantajosa. O valor da hora inicial de serviço é de R$ 6,90 e o quilômetro rodado custa 0,53. “Queremos ser uma solução para as situações em que o aluguel de carro não compensa, como para trafegar em distâncias curtas”, afirma Felipe Barroso, sócio-fundador da Zazcar. “Esse tipo de serviço pode ser complementar a outros tipos de transportes”, afirma. Até o início deste mês, o serviço já tinha 400 clientes cadastrados.

Fonte: www.zap.com.br