sexta-feira, 26 de novembro de 2010

'Dia D será quando tiver um plano de segurança sério', diz José Padilha

Para o Diretor de 'Tropa de elite', José Padilha, expulsão de traficantes é só início de um processo.

O cineasta carioca José Padilha, de "Tropa de elite", afirmou nesta sexta-feira (26) em debate no programa Estúdio I, da Globo News, que a expulsão dos traficantes da Vila Cruzeiro pela polícia nesta quinta não significa o fim do problema da segurança pública no Rio de Janeiro. Além das ações contra o tráfico, o diretor cobrou a reforma da polícia e do sistema prisional brasileiro.

"As imagens que a gente viu ontem expuseram o tamanho do problema que a gente tem pela frente", disse Padilha. "Mas não acho que tenha sido o Dia D. O Dia D será quando tiver um plano de segurança sério."

Em diversos momentos, Padilha ressaltou que a política de criação das UPPs, as Unidades Policiais Pacificadoras estimuladas pelo governo do estado com a intenção de combater a criminalidade nos morros, não resolverá sozinha os problemas da violência urbana no Rio.

"O projeto das UPPs vai gerar sempre esse tipo de evento. Esse projeto tem de ser pensado muito seriamente. É correto, é obrigação do estado tirar o tráfico armado das comunidades carentes, mas o estado está colocando quem no lugar dos traficantes? A polícia. E o que garante que esse esforço não vai substituir o domínio do tráfico pelo domínio das milícias?", questionou Padilha, ecoando o tema central de "Tropa de elite 2". "As UPPs são meio-plano, são a retomada das áreas ocupadas, mas é preciso reestruturar o processo que gerou isso."

Padilha citou seus dois filmes mais famosos, o documentário "Ônibus 174" e o primeiro "Tropa de elite", como veículos que usou para discutir quais seriam os fatores essenciais que gerariam o quadro de violência urbana que o Rio enfrenta hoje. No primeiro filme, tenta mostrar como as instituições do estado produzem violência: um ex-menino de rua que viu seus colegas serem assassinados por PMs na Candelária, é colocado em instituições correcionais e sai delas mais violento do que entrou. No segundo, como a própria instituição policial gera corrupção.

"Se você pegar os filmes, vai entender o que está acontecendo agora", comentou Padilha, depois de assistir a uma reportagem em que, além de seus longas, eram citados outros filmes como "Notícias de uma guerra particular", documentário de João Moreira Salles, e "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles.

Em resposta a um espectador que mandou e-mail ao programa afirmando que "Tropa" foi feito com a intenção de criar uma identificação entre o público e a polícia, Padilha discordou.

"Existe um apoio da população, uma iconização de um personagem particular, que é o Capitão Nascimento, que representa um policial 'honesto' [aspas dele], que não se corrompe, que resiste ao processo da instituição, mas se torna violento e abdica do respeito aos direitos humanos, tortura e mata. O apoio a ele acho que é reação ao estado das cosias, ao sofrimento de viver numa favela e ser domindao pelos traficantes. Mas não acho que a gente deve ver como bom o fato de o Rio ter um Batalhão de Operações Especiais como o Bope, isso não é bom."

E completou, mais adiante, citando uma frase usada no trailer de "Tropa 2": "O Bope foi transformado em uma máquina de guerra na vida real. E eu não me orgulho disso."



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Micro e pequenas empresas querem mudanças no Simples


As micros e pequenas empresas vão pedir ao governo federal uma mudança no critério para inclusão em regimes especiais de tributação. Elas defendem o reajuste do limite de faturamento que dá direito ao pagamento de impostos por meio do Simples Nacional. A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (14) durante o 5º Congresso da Micro e Pequena Indústria realizado em São Paulo, promovido pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).


Atualmente, só empresas que faturam até R$ 2,4 milhões por ano podem recolher seus tributos pelo sistema, que é menos oneroso do que o regular. Esse limite está em vigor desde a sanção da lei que criou o Simples, em 2006, e precisa ser reajustado de acordo com os empresários. O Simples implica no recolhimento mensal de oito impostos a partir de um documento único, ou seja, ajuda a diminuir a burocracia.


Paulo Skaf, presidente da Fiesp, disse que a pequena empresa brasileira precisa ser definida com base nos mesmos critérios adotados por outros países do Mercosul.

- O limite de faturamento deveria estar, no mínimo, acima dos R$ 3 milhões, considerando só a inflação dos últimos quatro anos. No Mercosul, o enquadramento de uma micro e pequena empresa é de cerca de R$ 6 milhões. Estamos muito defasados nesse limite.

Esse reajuste será o principal pedido dos micros e pequenos empresários para o próximo presidente da República. Além dele, o setor defende mudanças nos sistemas de tributação dos estados, mais ações para capacitação de empresários e a ampliação do crédito para o setor.

O diretor do Departamento de Micro, Pequena e média Indústria da Fiesp, Nilton Bogus, citou um dos problemas de crédito das empresas.

- Muitas vezes o empresário usa capital de giro para comprar máquinas, mas o capital de giro é muito mais caro do que o crédito do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social].

Segundo ele, o BNDES, os bancos comerciais e o governo precisam reduzir os "gargalos" existentes entre o empresário e a fonte de financiamento. Isso, disse Bogus, alavancaria um setor que tem importância crucial para o desenvolvimento da economia do país.O diretor afirmou que as pequenas empresas são 99% das companhias nacionais e são responsáveis por boa parte dos empregos criados no país. Só no estado de São Paulo, mais de 40% dos empregos gerados pela indústria no ano passado foram em pequenas fábricas.

Para a capacitação dos pequenos empresários, o presidente do Sebrae (Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Paulo Okamotto, pediu maior foco no aprimoramento da gestão e na busca por inovações. Para ele, brasileiros já aprenderam a abrir uma empresa, mas agora precisam melhorar o gerenciamento dela e agregar valor a seus produtos.

- O dono de um restaurante de 20 anos precisa inovar, melhorar seu serviço, para que possa manter o faturamento de seu negócio.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Atitude do presidente é de cabo eleitoral, não de estadista


Cabe a um estadista com 80% de popularidade pedir calma e responsabilidade quando os ânimos se exaltam além do razoável em eleições tão polarizadas quanto a deste 2010.
O presidente Lula, porém, age menos como estadista e mais como cabo eleitoral, classificando a agressão de militantes petistas contra José Serra (PSDB), anteontem, no Rio, como "farsa" e "mentira descarada".
Desconsidera que petistas programaram o confronto, que Serra foi atingido por um rolo de fita crepe na cabeça, que uma repórter da TV Globo levou um talho e que um militante também foi ferido.
Não parece uma "farsa". Logo, Lula conduz à conclusão de que não falou de acordo com a realidade, mas sim levando em conta a conveniência eleitoral de Dilma Rousseff (PT).
Como toda ação corresponde a uma reação, ontem foi a vez de prováveis eleitores tucanos atirarem um balão com água na direção de Dilma, que fazia carreata em Curitiba. Pode vir mais por aí. O ambiente de campanha não é mais seguro.
As declarações calculadas do presidente, movido pela personalidade, a aprovação popular e o histórico de lutas sindicais, visam transformar a vítima Serra em réu e correspondem a um novo chamamento a mais agressões. Joga, assim, a campanha no terreno do imprevisível.
Como faltam nove dias para a eleição, com a perspectiva de um resultado apertado, o acirramento pode se aprofundar e gerar trocas de insultos e cenas de pancadaria que em nada contribuem com a democracia nem com nenhuma candidatura.
Aliás, nem com o futuro presidente, porque esta animosidade tende a se estender para o próximo governo, ganhe Dilma ou Serra.
Como não se cumpriu a profecia de que Dilma venceria tranquilamente no primeiro turno, a eleição já entrou no segundo com o país praticamente dividido ao meio entre vermelhos e azuis. Qualquer que seja o presidente, terá quase metade do eleitorado contra.
É melhor que os militantes atuem civilizadamente na campanha para que os eleitores não descontem no próximo governo, atirando rolos de fitas e sacos de água sobre o presidente - ou presidenta.
Lula sugeriu que Serra pedisse desculpas, "se tivesse um minuto de bom senso". Mas bom senso é o que ele próprio, enquanto presidente, não está demonstrando.

Fonte: Folha de S.Paulo - Eliane Cantanhêde

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cresce o número de milionários na Câmara dos Deputados


Há 194 eleitos com patrimônio superior a R$ 1 milhão. João Lyra (PTB-AL) declara ter R$ 240 milhões; 18 dizem não ter nada.

A Câmara dos Deputados eleita neste ano e que tomará posse em 2011 terá 194 milionários, mais de um terço da Casa, composta por 513 parlamentares. É o que aponta levantamento feito pelo G1 com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número de políticos que declara ter patrimônio superior a R$ 1 milhão cresce a cada legislatura. Eram 165 na eleição passada; 116 em 2002.


O eleito mais rico é o usineiro João Lyra (PTB-AL). Ele declara ter R$ 240 milhões, o equivalente a 1/5 do patrimônio de todos os eleitos da nova Casa (R$ 1,2 bilhão). Constam da declaração empreendimentos comerciais, terrenos e a Usina Laginha (avaliada em R$ 196 milhões). Segundo a assessoria de imprensa de Lyra, ele está em viagem e não foi encontrado para falar.

Entre os 25 mais ricos há apenas uma mulher. Dona Íris (PMDB-GO), que em 2002 não havia declarado nem um bem sequer, hoje é a sexta pessoa mais rica: R$ 14 milhões. Entre os bens há 11.994 cabeças de gado, totalizando R$ 8,4 milhões. Ao G1 a deputada diz que neste ano fez uma declaração conjunta com o marido, o também político Íris Rezede, que está no segundo turno na disputa ao governo de Goiás.

Para ela, no entanto, o alto patrimônio não revela "nada". "Isso não tem nada a ver com o caráter, com a postura, a atitude do político", afirma. "Estou na política há 40 anos, já tinha uma vida confortável antes de entrar nela. Além disso, lutei contra a ditadura, me mobilizei pelas Diretas Já e faço um trabalho na área social desde que fui primeira-dama de Goiânia ainda novinha, com 20 anos."

"Há muita gente com posses que quer ajudar as pessoas. E tem muita gente com menos dinheiro que não tem o mesmo comprometimento", diz Íris.

Para a cientista política Vera Chaia, coordenadora do programa de pós-graduação em ciências sociais da PUC-SP, a “elitização da Casa” é decorrente de “campanhas cada vez mais caras”. “Não é qualquer um que vai conseguir se eleger. É preciso ter uma base de sustentação, dinheiro para participar da disputa”, diz.

O patrimônio médio dos deputados é de R$ 2,4 milhões. Apesar disso, há entre os eleitos aqueles que digam não ter nenhum bem em seu nome. São 18 nessa situação.

Tiririca (PR-SP) é um deles. O deputado mais bem votado do país foi, inclusive, denunciado pelo Ministério Público de São Paulo sob acusação de falsidade ideológica, suspeito de ter transferido os bens para terceiros. Tiririca nega e garante não ter bem nenhum.

Bancadas

Entre os partidos, o PMDB é o que mais tem deputados com R$ 1 milhão ou mais (36). O DEM, até então campeão, aparece em segundo, com 28. O PSDB conta com 25 parlamentares. O PT, apesar de conquistar a maior bancada da Casa, só figura no sexto lugar, com 11 dos 88.

Já São Paulo manterá o status de estado com mais milionários: 31. Minas Gerais aparece logo atrás, com 25. O Paraná terá 18 e a Bahia, 17. A exemplo de 2006, só o Amapá não contará com nenhum deputado com patrimônio superior a R$ 1 milhão.

Perfil

A Câmara terá mais homens, na faixa dos 51 anos, casados e com superior completo. Neste ano, mais da metade dos eleitos declara a política como profissão – um dado crescente. Em 2010, são 268 “deputados”, 11 “vereadores” e três “senadores”.

“A tendência é essa mesmo”, diz Vera Chaia. “Há uma classe dos políticos profissionais. Muitos não entram com a vontade de mudar. É apenas um legado de família.”

Em relação ao número de mulheres (há uma a menos desta vez), a deputada Íris Rezende credita a culpa, em parte, aos partidos políticos. E diz que falta ousadia para algumas mulheres. "Não é por decreto que vai se ampliar o número de mulheres na política. Mas acredito que uma reforma política poderá colocar essa discussão. Faz tempo que ouço aquela história de 'política é para homem'."

Na comparação com a legislatura passada, há uma pequena queda na instrução dos eleitos. São 12 políticos a menos com uma universidade concluída (401 no total) e oito a mais com apenas o ensino fundamental (completo ou incompleto).

Em relação às profissões, ocupam lugar de destaque os empresários. São 36 (três a mais que em 2006). Em compensação, há menos advogados, médicos e engenheiros.

Os deputados do PT serão maioria na Casa: 88. Já o PMDB será representado por 79 parlamentares. PSDB e DEM, na oposição, aparecem com 53 e 43, respectivamente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

2010 - Cristais Quebrados. Por Carlos Vereza - Ator

Eleições 2010. Que rumo vamos tomar caso a candidata do PT vença? Não sei, mas tenho medo.

Não é necessário ser profeta, para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010. Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o "fascismo galopante" que aparelhou o estado brasileiro, vá, pacificamente, entregar a um outro presidente, que não seja do esquema lulista, os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil? Lula, já declarou, que (sic) "2010 vai pegar fogo!". Entenda-se por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura : Dossiês falsos, PCC: "em rebelião", MST convulsionando o país... Que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha. E os "judeus", serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobyy nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder. Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com "patrocínios" de estatais como, Petrobrás, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora uma explicação convincente por parte dos "patrocinadores"; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o "mantenedor da estabilidade na América Latina". Ou seja: A montagem virtual de um grande estadista... Na verdade, Lula, é o übermensch dos especuladores que lucram como "nunca na história deste país". Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente a faixa presidencial, para, por exemplo, José Serra, ou mesmo, Aécio Neves? Pelo que já vimos de "inaugurações" de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs, como o da Petrobás, do MST e tantos outros "deslizes", temos o suficiente para imaginar o que será a "disputa" eleitoral em 2010.

E tem mais, o PT está comprando com o nosso dinheiro, Políticos, Intelectuais, juizes, Militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, Traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo lula.

Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil, uma mulher Terrorista, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando as pessoas. Só uma pessoa internada num manicômio, seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dieta do Impostão - Participe desta Excelente Campanha da FIRJAN


Uma campanha contra o mal uso do dinheiro arrecadado com Impostos no Brasil.
O Sistema FIRJAN está fazendo uma campanha contra a alta carga tributária que existe no Brasil e está pedindo a participação de todos: VOCÊ e a nossa sociedade inteira. Nós brasileiros trabalhamos quase 5 meses por ano exclusivamente para pagar mais de 1 trilhão de reais em tributos para o Estado. Em troca, nada mais justo que todos os cidadãos tenham serviços de saúde, educação, segurança e infraestrutura de qualidade.
Esta NÃO É uma campanha contra os impostos. É contra o excesso deles e a sua má utilização. É para você agir. Só com a sua ação podemos mudar as coisas.
Participe e cumpra seu papel de cidadão. Discuta com SEU CANDIDATO uma posição sobre a Reforma Tributária.
Menos impostos. Mais dos impostos.
Logo ao lado temos o quadro de Participação da Campanha. Assine virtualmente a Lista e ajude a melhorar o uso do que pagamos de Impostos.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Veja lista das 100 primeiras cidades do Programa Nacional de Banda Larga

População destas cidades soma 14 milhões de pessoas, informa Telebrás. Expectativa é de incluir todos municípios do país no PNBL até o fim de 2014.




O presidente da Telebrás, Rogério Santana, divulgou nesta quinta-feira (26) a lista das 100 primeiras cidades que serão atendidas pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). A expectativa de Santana é de que essas cidades, que têm uma população conjunta de 14 milhões de pessoas, já estejam operando dentro do programa até o fim deste ano.
A maior parte das cidades fica nas regiões Nordeste (58) e Sudeste (30). Os estados com mais cidades listadas são Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 8 cada. Nenhuma dos cem municípios fica nos estados da região Sul. No Norte, apenas Tocantins, com 6 cidades, entrou na lista. Já o Centro-Oeste será beneficiado com a implantação do projeto em 6 municípios goianos.
"Como não vamos fazer o acesso final, precisamos de parceiros de pequeno e médio porte nessas cidades. Esperamos que, com esta lista, os parceiros apareçam. Na hipótese de não haver parceiros, se abre a possibilidade de algumas cidades serem substituídas. Mas achamos que os servidores regionais e locais vão nos procurar", disse Santana
Assim que os contratos forem assinados, disse ele, a expectativa é de que a banda larga comece a funcionar em até 45 dias nessas localidades.
Ele lembrou que, de acordo com o Programa Nacional de Banda Larga, os preços cobrados variarão de R$ 15 a R$ 35 por cliente, por uma velocidade mínima de 512 Kbps. Segundo o presidente da Telebrás, a expectativa é de que o PNBL atenda a mais 1.063 cidades em 2011 e que todo o país seja abrangido até o fim de 2014. "Talvez a gente atinja [todo país] até mesmo antes disso", acrescentou Santana.

Veja a lista das 100 primeiras cidades do PNBL:
-  Arapiraca (AL)
- Messias (AL)
- Palmeira dos Índios (AL)
- Joaquim Gomes (AL)
- Pilar (AL)
- Rio Largo (AL)
- Feira de Santana (BA)
- Itabuna (BA)
- Camaçari (BA)
- Governador Mangabeira (BA)
- Eunápolis (BA)
- Governador Lomanto (BA)
- Muritiba (BA)
- Presidente Tancredo Neves (BA)
- Sobral (CE)
- São Conçalo do Amarante (CE)
- Quixadá (CE)
- Barreira (CE)
- Maranguape (CE)
- Russas (CE)
- Cariacica (ES)
- Domingos Martins (ES)
- Conceição da Barra (ES)
- Piúma (ES)
- São Mateus (ES)
- Vila Velha (ES)
- Itapemirim (ES)
- Anápolis (GO)
- Aparecida de Goiânia (GO)
- Trindade (GO)
- Águas Lindas de Goiás (GO)
- Alexânia (GO)
- Itumbiara (GO)
- Imperatriz (MA)
- Paço do Lumiar (MA)
- Presidente Dutra (MA)
- Porto Franco (MA)
- Grajaú (MA)
- Barra do Corda (MA)
- Barbacena (MG)
- Juiz de Fora (MG)
- Conselheiro Lafaiete (MG)
- Ibirité (MG)
- Sabará (MG)
- Uberaba (MG)
- Ribeirão das Neves (MG)
- Santa Luzia (MG)
- Campina Grande (PB)
- Campo de Santana (PB)
- Araruna (PB)
- Riachão (PB)
- Dona Inês (PB)
- Bananeiras (PB)
- Duas Estradas (PB)
- Carpina (PE)
- Tracunhaém (PE)
- Nazaré da Mata (PE)
- Paudalho (PE)
- Limoeiro (PE)
- Aliança (PE)
- Piripiri (PI)
- Campo Maior (PI)
- José de Freitas (PI)
- Piracuruca (PI)
- Batalha (PI)
- São João da Fronteira (PI)
- Angra dos Reis (RJ)
- Nova Iguaçu (RJ)
- São Gonçalo (RJ)
- Piraí (RJ)
- Mesquita (RJ)
- Rio das Flores (RJ)
- Duque de Caxias (RJ)
- Casimiro de Abreu (RJ)
- Santa Cruz (RN)
- Nova Cruz (RN)
- Passa e Fica (RN)
- Parnamirim (RN)
- Lagoa d´Anta (RN)
- Extremoz (RN)
- Açú (RN)
- Nossa Senhora da Glória (SE)
- Barra dos Coqueiros (SE)
- Laranjeiras (SE)
- Japaratuba (SE)
- São Cristóvão (SE)
- Carira (SE)
- Campinas (SP)
- Guarulhos (SP)
- Pedreira (SP)
- Serrana (SP)
- Conchal (SP)
- Embu (SP)
- São Carlos (SP)
- Gurupi (TO)
- Araguaína (TO)
- Guaraí (TO)
- Paraíso do Tocantins (TO)
- Wanderlândia (TO)
- Porto Nacional (TO)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Temporão alerta para risco do vírus tipo 4 da Dengue

Como não temos imunidade contra o Tipo 4 da Dengue, o que nos resta é eliminarmos o mosquito e não deixá-lo reproduzir-se.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu nesta sexta-feira a possibilidade do vírus da dengue tipo 4 circular no país no próximo verão.

O tipo mais raro do vírus já foi detectado em Roraima, onde pelo menos 3 caso foram confirmados pelas autoridades de saúde.

"É preciso estar preparado", disse Temporão a jornalistas em visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
"A probabilidade de que o vírus possa circular não é 100 por cento segura. O vírus pode ter um comportamento inesperado e não se expandir com a velocidade com a qual poderia se supor, mas ele pode, sim, circular pelo território nacional", acrescentou.

Segundo Temporão, embora Roraima esteja afastado dos grandes centros urbanos do país, diariamente há vôos transportando pessoas do Estado para outras regiões.
"Existem vários vôos diretos de Roraima para São Paulo e outros Estados. O que nós temos que fazer é nos preparar para, no próximo verão, termos uma redução drástica da presença do vetor", afirmou.
O ministro lembrou ainda que os brasileiros estão vulneráreis ao novo tipo da doença visto que não têm imunidade ao vírus, que não circula há muitos anos no país, apesar de estar presente em vizinhos da América do Sul.
Segundo ele, como não é possível impedir a circulação de pessoas nas fronteiras, o trabalho será de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

"A solução, já que não há uma vacina, é trabalhar duro para reduzir a presença do vetor no país", disse ele ao destacar que um alerta já foi enviado às secretarias estaduais e municipais de saúde. "Temos que estar preparados para tudo, para qualquer possibilidade", afirmou.

De acordo com o ministro, os sintomas da dengue tipo 4 são os mesmos das outras formas da doença, como dor de cabeça, no corpo, nas articulações, diarréia, vômito e febre.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Senado aprova licença-maternidade obrigatória de seis meses

Licença Maternidade de 6 meses para a gestante será ótimo. Mas para o mercado, será que não causará mais prejuízos do que os empresários já suportam com tantas Leis a favor dos empregados.

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (3), em segundo turno, a obrigatoriedade da concessão de licença-maternidade de seis meses, inclusive na iniciativa privada. A proposta segue agora para a Câmara, onde precisa ser aprovada em dois turnos com 308 votos. Se o texto não for modificado na Câmara, seguirá para promulgação. Se sofrer alteração, o projeto volta ao Senado para nova votação.


Atualmente, a licença-maternidade de seis meses é obrigatória no serviço público e opcional na iniciativa privada. As empresas que desejam estender de quatro para seis meses o período de licença de suas funcionárias podem aderir a um programa de incentivos fiscais.

O projeto aprovado nesta terça é de autoria da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) e amplia na Constituição o prazo de licença-maternidade de quatro para seis meses. Com isso, todas as mães terão direito ao benefício independentemente de trabalhar no serviço público ou privado.

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) destacou que a ampliação da licença é importante para a saúde das crianças recém-nascidas. “As pesquisas indicam que quanto mais a mulher amamenta seus filhos, mais chance ele terá de ter uma saúde melhor.”

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) destacou que a mudança é importante para ajudar as mães mais pobres, principalmente aquelas que não conseguem deixar seus filhos em creches. “Milhares de mães desse país são mães pobres que não têm com quem deixar seus bebês, porque o Estado se ausenta e não faz creches. Com essa lei, o Congresso Nacional está fazendo justiça, fazendo presença onde o Estado se faz ausente”, afirmou.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sem Garotinho, Cabral deve vencer disputa no Rio no 1o turno

Eleição para governador no Rio de Janeiro de 2010 será patética em relação a falta de boas opções.

A eleição no Estado do Rio tem como franco favorito o atual governador, Sérgio Cabral (PMDB). Se tudo caminhar no ritmo de agora, Cabral pode levar a disputa já no primeiro turno como resultado de um conjunto de fatores que inclui a saída de seu principal rival da disputa e, sobretudo, a parceria com o presidente Lula.
O amplo apoio de prefeitos e ações na área de segurança são outros também impulsionam o atual governador, segundo analistas. O ex-governador Anthony Garotinho (PR) optou por concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
"Pelo que indicam as pesquisas de intenção de voto, a distância entre Cabral e o segundo colocado é enorme e quase impossível de ser revertida. Acho que a saída do Garotinho facilitou uma vitória no primeiro turno", disse à Reuters a cientista política Julita Lemgruber, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes.
"O Garotinho sempre teve muita força no interior e uma relação com prefeituras do PMDB, ex-partido dele e atual do Cabral. Agora, quase todos os prefeitos do interior estão com Cabral", acrescentou.
Dos 92 prefeitos do Estado, 91 estão ao lado de Cabral. Apenas a cidade de Campos ficou de fora por ser área de influência de Garotinho.
O partido de Sérgio Cabral está presente em 35 cidades e domina ainda a Assembléia Legislativa do Estado e a Câmara dos Vereadores da capital, onde estão cerca de 40 por cento dos eleitores fluminenses.
"A conjuntura aponta que há grandes chances de Cabral vencer no primeiro turno. A saída do Garotinho ajuda e o Cabral ainda tem apoio das prefeituras e toda a máquina a seu favor", afirmou o cientista político da FGV Fernando Lattman Weltman.
A possibilidade de Cabral vencer em primeiro turno é cogitada até dentro do comitê de campanha do principal adversário, o deputado Fernando Gabeira (PV).
"Ele (Gabeira) vai lutar para cair de pé, mas achamos que existe a possibilidade de uma derrota na primeiro turno. A saída do Garotinho foi muito ruim para nós e é uma disputa contra a máquina pública. O Gabeira não tem um vintém além da sua imagem e história", disse uma fonte da campanha do deputado.
"O lado bom de uma derrota no primeiro turno seria o fato de sobrar mais tempo para ele trabalhar para a campanha à Presidência", afirmou o integrante da campanha do PV.
Pesquisa Ibope divulgada no início de junho, ainda com Garotinho entre as possibilidades, aponta Cabral com 43 por cento das intenções de voto contra 21 por cento de Garotinho e 12 por cento de Gabeira.
Ao longo da sua gestão, Cabral também conseguiu um fato praticamente inédito: unir prefeitura e governos estadual e federal. "Essa aliança com Lula e (o prefeito) Eduardo Paes (PMDB) pode ser um trunfo a mais para o governador. Ele fez isso com muita habilidade como também fez com o Legislativo local", avaliou Lemgruber.
Em anos anteriores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentava no Estado a oposição do casal Garotinho e na esfera municipal a do ex-prefeito Cesar Maia (DEM).
Já Gabeira emergiu para cargos majoritários nas eleições de 2008, quando disputou a prefeitura e foi derrotado por Paes, por pequena margem. A coligação que o apóia junta PV, PSDB, PPS e DEM.
"É uma coligação complicada, nós sabemos, mas diante das circunstâncias era o que deveria ser feito", disse Gabeira, que tem a difícil missão de ter que se dividir no plano nacional entre as candidaturas presidenciais de José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), enquanto Cabral está do lado de Dilma Rousseff (PT).
Para o cientista político da FGV, "é uma candidatura em cima de imagem que foi construída e bem aceita em 2008. É um aposta de alto risco e ambígua para alguém que talvez tenha que pedir voto para dois candidatos. Não existia alternativa para a coligação montada na eleição municipal e às vezes alguém tem que ir para o sacrifício", avaliou Lattman.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Receita Federal aperta o cerco aos Contribuintes

A Receita Federal do Brasil adquiriu um Supercomputador apelidado de T-Rex e um sistema de computador que chama-se Harpia com o intuito de cruzar diversas informações financeiras de empresas e pessoas físicas em geral, para com isso, diminuir em muito a sonegação de impostos e a informalidade.
Na verdade, estes cruzamentos já são feitos há um bom tempo. Afinal de contas são inúmeras as declarações exigidas pela RFB e outros órgãos Federais e Estaduais, aos contribuintes em geral - DIRPF, DIPJ, DCTF, DIRF, DIMOB, DACON, DIMOF, DECLAN, GIA, SINTEGRA, RAIS, ETC.
Sem contar com a obrigação de as empresas enviarem muitas destas declarações com o uso de um Certificado Digital que custa em torno de R$ 300,00 a R$ 550,00 e é vendido pelas empresas Serasa e Certisign. Imaginem o tamanho do Lobby feito por estas empresas para o governo obrigar aos já supercobrados empresários, que nada tem a reclamar ou fazer quanto à isso. Porque se não fizer o Certificado Digital não consegue-se enviar a Declaração. E se não enviar a Declaração, paga-se multas pesadas por não entrega ou entrega em atraso.
Desse jeito, só há uma esperança. Que agora nas eleições para Presidente, escolhamos algum que reveja este jeito de tratar os empresários e contadores, que são muito mais importantes para a economia do país do que este falso representante dos trabalhadores pensa.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Rio supera NY entre as cidades mais caras do mundo

Cidade brasileira aparece em 28º no levantamento, diz a "Businessweek".
Saiba quais são as 30 cidades com maior custo de vida do mundo.

Tóquio, no Japão, foi considerada a cidade mais cara do mundo, segundo ranking da ECA - companhia global de recursos humanos - publicado pela revista “Businessweek”.

No levantamento da publicação, que indica as 30 cidades com maior custo de vida, Luanda, na Angola, por exemplo, aparece em terceiro lugar, na frente de grandes metrópoles como Copenhague (Dinamarca), em oitavo, e Nova York (Estados Unidos), na 29ª posição. Rio de Janeiro, única cidade brasileira citada no ranking, aparece em 28º lugar.

Entre as dez cidades mais caras, a maioria é japonesa. A pesquisa atribui o resultado à força da moeda local vista no ano passado. O fato de Luanda ter ficado na frente de cidades de países mais desenvolvidos se deve, conforme informa a revista, ao grande aumento de preços registrado em 2009. No caso do Rio de Janeiro, o estudo afirma que a cidade entrou no ranking devido à valorização do real frente ao dólar no ano anterior.

O ranking da ECA, feito desde 2005, é baseado numa cesta de 128 itens incluindo comida, roupa, eletrônicos e entretenimento. Os preços foram recolhidos em setembro do ano passado e março deste ano.

Posição das Cidades

1º Tóquio, Japão

2º Oslo, Noruega

3º Luanda, Angola

4º Nagoya, Japão

5º Yokohama, Japão

6º Stavanger, Noruega

7º Kobe, Japão

8º Copenhague, Dinamarca

9º Genebra, Suíça

10º Zurique, Suíça

11º Bern, Suíça

12º Basel, Suíça

13º Libreville, Gabão

14º Helsinki, Finlândia

15º Moscou, Rússia

16º Paris, França

17º Abidjan, C. do Marfim

18º Abuja, Nigéria

19º Tel Aviv, Israel

20º Seul, Coréia do Sul

21º Estocolmo, Suécia

22º Jerusalém, Israel

23º Kinshasa, Congo

24º Viena, Áustria

25º Bruxelas, Bélgica

26º Berlim, Alemanha

27º Camberra, Austrália

28º Rio de Janeiro, Brasil

29º Nova York, EUA

30º Sydney, Austrália