quinta-feira, 26 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Temporão alerta para risco do vírus tipo 4 da Dengue
Como não temos imunidade contra o Tipo 4 da Dengue, o que nos resta é eliminarmos o mosquito e não deixá-lo reproduzir-se.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu nesta sexta-feira a possibilidade do vírus da dengue tipo 4 circular no país no próximo verão.
O tipo mais raro do vírus já foi detectado em Roraima, onde pelo menos 3 caso foram confirmados pelas autoridades de saúde.
"É preciso estar preparado", disse Temporão a jornalistas em visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
"A probabilidade de que o vírus possa circular não é 100 por cento segura. O vírus pode ter um comportamento inesperado e não se expandir com a velocidade com a qual poderia se supor, mas ele pode, sim, circular pelo território nacional", acrescentou.
Segundo Temporão, embora Roraima esteja afastado dos grandes centros urbanos do país, diariamente há vôos transportando pessoas do Estado para outras regiões.
"Existem vários vôos diretos de Roraima para São Paulo e outros Estados. O que nós temos que fazer é nos preparar para, no próximo verão, termos uma redução drástica da presença do vetor", afirmou.
O ministro lembrou ainda que os brasileiros estão vulneráreis ao novo tipo da doença visto que não têm imunidade ao vírus, que não circula há muitos anos no país, apesar de estar presente em vizinhos da América do Sul.
Segundo ele, como não é possível impedir a circulação de pessoas nas fronteiras, o trabalho será de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
"A solução, já que não há uma vacina, é trabalhar duro para reduzir a presença do vetor no país", disse ele ao destacar que um alerta já foi enviado às secretarias estaduais e municipais de saúde. "Temos que estar preparados para tudo, para qualquer possibilidade", afirmou.
De acordo com o ministro, os sintomas da dengue tipo 4 são os mesmos das outras formas da doença, como dor de cabeça, no corpo, nas articulações, diarréia, vômito e febre.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Senado aprova licença-maternidade obrigatória de seis meses
Licença Maternidade de 6 meses para a gestante será ótimo. Mas para o mercado, será que não causará mais prejuízos do que os empresários já suportam com tantas Leis a favor dos empregados.
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (3), em segundo turno, a obrigatoriedade da concessão de licença-maternidade de seis meses, inclusive na iniciativa privada. A proposta segue agora para a Câmara, onde precisa ser aprovada em dois turnos com 308 votos. Se o texto não for modificado na Câmara, seguirá para promulgação. Se sofrer alteração, o projeto volta ao Senado para nova votação.
Atualmente, a licença-maternidade de seis meses é obrigatória no serviço público e opcional na iniciativa privada. As empresas que desejam estender de quatro para seis meses o período de licença de suas funcionárias podem aderir a um programa de incentivos fiscais.
O projeto aprovado nesta terça é de autoria da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) e amplia na Constituição o prazo de licença-maternidade de quatro para seis meses. Com isso, todas as mães terão direito ao benefício independentemente de trabalhar no serviço público ou privado.
A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) destacou que a ampliação da licença é importante para a saúde das crianças recém-nascidas. “As pesquisas indicam que quanto mais a mulher amamenta seus filhos, mais chance ele terá de ter uma saúde melhor.”
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) destacou que a mudança é importante para ajudar as mães mais pobres, principalmente aquelas que não conseguem deixar seus filhos em creches. “Milhares de mães desse país são mães pobres que não têm com quem deixar seus bebês, porque o Estado se ausenta e não faz creches. Com essa lei, o Congresso Nacional está fazendo justiça, fazendo presença onde o Estado se faz ausente”, afirmou.
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